domingo, 22 de junho de 2008

No finalzinho...

em paz.




Nada aconteceu, mas acabo o dia em paz.
No meio da tarde bateu a Dita Faxineira, uma entidade que toma conta de mim toda vez que há uma vontade de colocar minha vida em ordem.

Depois de arrumar o guarda-roupa, a bolsa, o quarto e um banho bem demorado, tudo parecia mais feliz.

Termino o domingo bem, com a alma em paz. Que venha a segunda e que eu tenha serenidade e discernimento, pois muita coisa vai acontecer.

Ando com uma vontade enorme dentro de mim, bem lá no fundinho, de me apaixonar novamente. E ter alguém apaixonado por mim, fazendo coisas para me agradar e fazer feliz. Acho que isso ainda demora um bocadinho, mas desejar já é parte do processo...

Mais um dia...



Pois é, hoje é domingo. Mais um.
Sei que é só uma fase, mas os dias andam completamente sem sentido.
Acordo, fico no computador, na televisão, algumas conversas no msn e o dia vai passando, quase que em vão.

Hoje acordei de novo bem e mal.
Saudade, falta.
De repente não consigo me lembrar do rosto dele.
De repente, não consigo me imaginar do lado dele. Soa tão estranho.

O que aconteceu? O que está acontecendo?

E o dia vai passando. Eu sobrevivo.

sábado, 21 de junho de 2008

E hoje?



E hoje, como estou?
Ando em uma montanha-russa de sentimentos. Alguns dias ótima, outros péssima, outros ambos, se é que é possível.

Hoje foi um dia desses, confuso até. Nada demais aconteceu, eu é que tô assim mesmo. Fiquei boa parte do dia atrás da burocracia para renovar minha carteira de motorista. Provei que não sou doida e passei na prova. Mesmo master míope tive 100% de aproveitamento no teste de visão. Com base nos resultados, podemos ver como são seguros estes processos.

Mas quando cai a tarde é que o bicho pega. Ele esteve online pela tarde, mas claro, não me chamou. Agora não está mais, deve ter saído. Afinal, só eu fico em casa em pleno sábado à noite.

Agora estou num mix de emoções. Faz parte. Sábado de noite e domingo no meio da tarde é quando mais sinto falta. Ando sem vontade de sair. Na verdade, ninguém me chama e eu ando completamente desanimada de sair procurando alguém para fazer algo. Talvez isso logo passe, mas por hora, talvez tenha que passar por essa fase mesmo.

Planos pra hoje? Tentar me concentrar um pouco e estudar inglês. E rezar para o final de semana acabar. Olha só o ponto ao qual a pessoa chega! Mas deixe estar que ainda reverto essa situação e os dias hão de ser muito mais ensolarados.

Deu pra sacar a confusão né? Ai, ai...

Novos tempos




Novos tempos, novos tempos...
Quando menos esperamos, a vida muda radicalmente.
É o emprego que muda, acontecimento na família ou um amor que se vai. Sempre achamos que o período anterior estava mais tranquilo. Acho que é o curso da vida, todo mundo passa por isso. Uns mais, outros menos, cedo ou tarde, mas a vida sempre muda. Aquele ritmo que estávamos acostumados de repente não existe mais. As pessoas antes fundamentais, hoje estão distantes, sem termos notícias. A certeza de como seria o futuro, tão bem planejado, cai por terra.

Venho de uma família interiorana, do estado e do país, onde a vida segue muito regularmente. Todos nascem, crescem, casam, têm filhos, morrem, sem muitos sobressaltos. Eu, menina da cidade grande, não segui esta tradição. Por vezes me lamento, por vezes agradeço.

Hoje passo por uma fase nova, again. Um grande amor, com quem compartilhei minha vida por mais de cinco anos foi viver sua vida sem mim. Tinha a certeza que era o homem da minha vida, aquele com quem queria envelhecer, viajar velhinha, mas não foi. Algumas coisas não deram certo e ele resolveu colocar um ponto final em nossa história. Sei que não é a primeira vez que isso acontece, não será a última, mas dói. E me sinto perdida por enquanto.

No trabalho, ganhei uma promoção que me exige uma habilidade que ainda não desenvolvi: gerenciar pessoas. Com os chefes confusos que tive na vida profissional, me acostumei a não esperar que alguém me demandasse, sempre fazia o trabalho antes. E como lidar, organizar o trabalho, administrar os problemas, cobrar as pessoas que estão sob minha guarda. Me sinto tão perdida. E dói.

Nos dois casos, emocional e profissional, hoje me sinto desamparada. Não tenho dúvida que isso vai mudar, mas que dói agora, ah! Como dói.

Parece que a vida é isso mesmo, uma eterna provação. Você se acha para em seguida se reencontrar. Quando tem certeza que agora sim, está tudo no lugar, um vento sopra e muda tudo.

E assim sigo, querendo me encontrar. Mais uma vez.